Tuesday, 16 March 2021

Fim do ano 2008

Depois de muitas voltas nesse ano da graça de 2008, o resto do tempo foi passado por casa e arredores dela. Não me cansam os inúmeros registos e espanto-me hoje - 2021 - com tantas diferenças. E faltas. 

Os meus gostos não mudaram, a estatueta foi oferecida em 1967, os pés tenros da criança são outros, "O Beijo" é um dos tais que anda por todos os cantos da casa, o Ô de Lancôme também tem décadas de muitos abraços, o pisa-papéis também é velho... Parece-me que quando olho para algumas coisas vem as pessoas, os sítios e os tempos agarrados.

O nevoeiro e a árvore que já não existe,  chamava-lhe " a minha árvore" e por ela sabia do tempo e das estações do ano. Sabia dos melros.
Os estorninhos da janela





Uma das raras vezes que fui à baixa com os meus pais: tratava-se de evitar que sua excelência fosse ao banco, com um saco de plástico, receber as reformas... como me lembro dessa "batalha"!




Dos dias luminosos do Outono, as fachadas em granito trabalhado da Av. dos Aliados. Os meus empregos, os meus amigos, andei por ali uns anos, acima e abaixo, e reconheço os prédios.



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