Tuesday, 20 July 2021

Semana de Alentejo (mais profundo) XIII

Dia novo. 




 (e o que nos deu para ir a Badajoz, quando há coisas muito mais belas - e limpas! - em Portugal?) Talvez tivesse ido ao Corte Inglês? Valeu apenas pela paisagem no caminho. É que, quando não gosto de um lugar, e não sei explicar porquê, nem me apetecem as fotografias...

Mas há mais madrugadas e pretextos para levantar cedo, com vontade da Terra




Todas as minúcias do campo, depois do pequeno almoço



A beleza elegante, aparente, e tantos espinhos!

Do efémero que é tão alegre

Renovar a jarra
espreitar a borboleta


Subir para o azul do céu

 
e da água

Descansada-a-mente, rumo ao Alandroal, significando "onde crescem aloendros".

E como fui procurar a origem do nome, fiquei a saber que as belas flores do aloendro e as suas folhas, os arbustos brancos ou rosa de que tanto gosto, são altamente tóxicas e perigosas para humanos e animais, se "mastigadas". Enfim, todos os dias aprendo mais uma coisa... ou várias.

A vila do Alandroal tem (mais) um castelo mandado erguer por D. Dinis em 1298



E lembro-me: porque às vezes não são "as coizas"... neste caso, do castelo acima, foi também a nuvem sobre as ameias!
Umas inscrições que notei numa das paredes do castelo de que não consegui saber ao certo  o significado, talvez uma descrição do condutor dos trabalhos de edificação, homem de origem muçulmana, assinada "Eu, Mouro Galvo"
Igreja Matriz e Torre do Relógio
A fonte da Praça da República, em mármore, com 6 bicas de designações diferentes, segundo a tradição local: das Feiticeiras, Santo António, Namorados, Reis, S. Pedro e S. João

E pequenos pormenores, que o passeio foi curto, havia mais horizontes e ideias.


2 comments:

M. said...

És um verdadeiro atlas ambulante!

bettips said...

Ambulante sou... Cambaleante muitas vezes, passante também. E cadente, agora. Ao rever as coisas que fotografei, alguns apontamentos, meus e de outros, e a wiki, encontro muitas informações que "ao ambular" não sabia! Tks mylady