Dia novo.
(e o que nos deu para ir a Badajoz, quando há coisas muito mais belas - e limpas! - em Portugal?) Talvez tivesse ido ao Corte Inglês? Valeu apenas pela paisagem no caminho. É que, quando não gosto de um lugar, e não sei explicar porquê, nem me apetecem as fotografias...
Mas há mais madrugadas e pretextos para levantar cedo, com vontade da Terra
Todas as minúcias do campo, depois do pequeno almoço
A beleza elegante, aparente, e tantos espinhos!
Do efémero que é tão alegre
Renovar a jarra
espreitar a borboleta
Subir para o azul do céu
e da água
Descansada-a-mente, rumo ao Alandroal, significando "onde crescem aloendros".
E como fui procurar a origem do nome, fiquei a saber que as belas flores do aloendro e as suas folhas, os arbustos brancos ou rosa de que tanto gosto, são altamente tóxicas e perigosas para humanos e animais, se "mastigadas". Enfim, todos os dias aprendo mais uma coisa... ou várias.
A vila do Alandroal tem (mais) um castelo mandado erguer por D. Dinis em 1298
E lembro-me: porque às vezes não são "as coizas"... neste caso, do castelo acima, foi também a nuvem sobre as ameias!
Umas inscrições que notei numa das paredes do castelo de que não consegui saber ao certo o significado, talvez uma descrição do condutor dos trabalhos de edificação, homem de origem muçulmana, assinada "Eu, Mouro Galvo"
Igreja Matriz e Torre do Relógio
A fonte da Praça da República, em mármore, com 6 bicas de designações diferentes, segundo a tradição local: das Feiticeiras, Santo António, Namorados, Reis, S. Pedro e S. João
E pequenos pormenores, que o passeio foi curto, havia mais horizontes e ideias.
2 comments:
És um verdadeiro atlas ambulante!
Ambulante sou... Cambaleante muitas vezes, passante também. E cadente, agora. Ao rever as coisas que fotografei, alguns apontamentos, meus e de outros, e a wiki, encontro muitas informações que "ao ambular" não sabia! Tks mylady
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