Quantas vezes escrevi/escrevo sobre "O Alentejo". Não sei, entranhou-se-me um tempo antigo - anos 60 das lutas de que mal havia notícia, 70 tão de repente, 80 mais visões e cheiros - de planícies, de amplitude, sem autoestrada, de tons de ouro e montes com árvores solitárias. Mas há outras terras Além-do-Tejo que aprendi a amar, em cada ano por ali percorrido. Se olhar para um mapa, a meio dele há um feixe de itinerários que se dispersam em leque, junto ao mar, pelo meio, pelo lado junto à fronteira, em cidades, em vilas ou aldeias.
Nestes tempos introspectivos e sem fim ou limite à vista, tem sido uma companhia rever as viagens e as visões de cada saída. E desta vez havia as novidades de Borba, Vila Viçosa, Estremoz.
Atravessar o Tejo, espreitá-lo, imaginá-lo procurando o mar
Vendo-se de passagem o anúncio das belas cores do mármore, uma Ave de Maio, em Vila Viçosa.
Logo se procura a Herdade e se verificam as pinturas, o caiado e o azul, que tão bem caracterizam esses lugares
Evidentemente que das primeiras coisas que fiz, largando bagagem, foi andar à volta dos campos!
No meio do nada, ou quase, uma antiga casa de azenha, recuperada. Apesar de muito confortável e bonita na sua decoração simplista, o que me encantou foi mesmo estar dentro da TERRA, os caminhos. Os tons desse Maio glorioso!
1 comment:
Gosto dos caminhos com flores a tocarem-nos à passagem.
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