Tuesday 26 October 2021

Estremoz V - Museu Berardo

Ficam aqui todos os outros "quadros" de azulejos que se foi vendo, de alguns notando os pormenores. E depois encontrando alguma explicação no folheto do museu: que diz na capa  "Culture for Life". 

Não poderia estar mais de acordo, por todas colecções que tenho visto, desde as Caves Aliança, à Quinta da Bacalhôa, à dos Loridos e, claro, ao CCB. E tanto mais que recentemente tinha decidido visitar o Museu de Arte Nova, em Alcântara, na próxima passagem por Lisboa.  Diria, se pudesse, ao Comendador José Berardo, de que tanto se enfeita negativa e acintosamente a imprensa portuguesa - de faca a alguidar - que tenho orgulho em que ele e a sua organização existam. Que permita que se veja publicamente o que coleccionou, comprou ou trocou. A fortuna com nome e à vista que as há imensas escondidas ou camufladas.



 

De um realismo e movimento fantásticos esta cena de caça



 











 

Neste canto esquerdo está "a macacaria", cenas profanas e satíricas, primeira metade do séc. XVII, representadas por macacos em acções várias, excêntricos e de belo colorido. Uma tela que parece actual!

 

Aqui estão dois magníficos painéis do séc. XVIII, "Formosa como a Lua" e "Eleita como o Sol"



Um espaço primoroso! No piso superior havia uma sala de pinturas de azulejos para crianças, um apontamento interessante. 

O preço do bilhete dava direito a uma bebida à escolha, no pátio aberto e deserto. Vimos os escaparates da colecção de vinhos, comprámos dois ou três dos conhecidos, os profissionais simpáticos. Um sossego.



Da saída, por uma das portas da cidade de Estremoz.



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