Segue-se para Alpiarça onde se desejava ver a Casa dos Patudos, do icónico republicano e mestre da fotografia José Relvas (1858-1929).
Atravessando o Tejo, lá onde ele se espreguiça em ilhotas de areiaDa casa-museu apenas se viu o exterior: por aqueles motivos imponderáveis (já aconteceu em vários sítios a senhora que "toma conta" ter saído, ou estar de folga nesse dia, ou... ou...), não se conseguiu visitar. Tinha muita curiosidade de ver a (re)construção famosa (arquitecto Raul Lino), a colecção preciosa de pintura, escultura e azulejos e, muito particularmente, admirar o seu notável estúdio de fotografia, com uma arquitectura específica para acolher a a sua paixão: fotografar, revelar, expôr.
Enfim, almoça-se num dos restaurantes do Ribatejo, uma carne deliciosa (li ultimamente algures num folheto duma marca conhecida "da praça" que alguns animais são criados "em paz", "em liberdade" ou "sem stress", o que deve ter sido o caso... nanja nós que vivemos no meio de tudo isso!) e segue-se atravessando o Sado, com os seus amarelos prazeirosos
Muitas vezes não deito as fotografias fora, ou as apago, mesmo desfocadas: há ocasiões em que o desfoque me fica agradável aos olhos, noutras serve-me de guia para as horas e os percursos. Como este passar de rios. Em movimento, logo se percebe o além, as planícies que se prezam de o ser.
Per ali torcendo para a ponta mais oriental, o irresistível Sapal de Castro Marim.
Tinha-se telefonado, mandado mail? sei lá agora! Algumas voltas se deram para encontrar uma indicação, um monte perdido entre braços de água dispersos, pedras, mato e elevações do sapal. Uns dias de sossego (poucos, que apareceu um grupo numeroso, irrequieto e falador, logo a seguir) e andar pelas redondezas
2 comments:
É um gosto viajar contigo. Ando há anos a desejar visitar a Casa dos Patudos. A ver se ainda conseguirei la ir, nem que seja montada num burro... :-))
Pois era era... um burro bem que fosse patudo!
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