São tantos e variados, em local e tempo, os lugares que me encantam! Serpa é um dos que ficam sempre. Faz muitos anos que estivemos na Residencial Serpínia, na entrada da cidade, creio. Fotografias haverá nos papéis, no alto dos armários. Hoje vejo que já tem "pixcina" e há inúmeros turismos rurais e casas disseminadas no centro e pelos arredores. Da segunda vez que quisemos ir a Serpa, a residencial não tinha lugar e indicaram-nos outra, nova, do lado oposto e já na saída. E foi a essa, onde até o nome é bonito, a que voltámos tantas vezes e onde levamos "companhias"! Gosto das pessoas e gosto do lugar. Penso que "não há mar", como tanto prefiro, mas há planícies que parecem não ter fim e são como mares, verdes e amarelos.
Os dias curtos mas coloridos de Outono, de um lado o sol, do outro a luaUm restaurante que nos "restaurava"... também lá íamos sempre que Serpa acontecia. O lugar e os sabores, o pão, migas, enchidos, azeites, vinhos. Os sorrisos amáveis do dono que nos reconhecia, de ano para ano!
Sem falar nas oliveiras: essas que vou sempre ver, ou será cumprimentar? Verificar que são e estão vivas. Aprendi idades e histórias delas.
O dia seguinte, de despedidas, que a família partia para Espanha e rumava ao outro lado do Atlântico.
Quarto com vista:Moi... e as manias dos lugares sonhados!
Mas a manhã ainda deu para ir espreitar o antigo apeadeiro da linha férrea, onde nos perdemos de tanta beleza abandonada, e vendo o Guadiana espraiar-se em enseadas e tufos de arvoredo. Lindo!
A ponte velha, de 1878.
O caminho para Espanha,
Rosal de la Frontera,
onde se vai beber um copo... a cavalo!
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