Thursday, 10 February 2022

Lisboa - Cascais

Do que se fez, na ida para Cascais, ficam as vagas poderosas, a luz da tarde, o simbolismo do lugar. Impressionantes, ainda mais agora que as revejo. Se me parecem iguais, não são...! Horas e máquinas diferentes: nem o mar é igual em nenhum momento, acho eu.


Fico sempre angustiada ao ver "gente", apenas figuras recortadas, tão perto dos abismos...






Fernando Pessoa e os seguidores do "ocultismo", neste lugar de incertezas







O que existirá nas grutas? Até onde irão pela terra dentro?



Todo aquele mar trazia uma espécie de névoa à atmosfera, uma voz alta e poderosa como se vociferasse contra as rochas, as grutas, a terra.

Ainda passando pelo Cabo da Roca



Voltámos para jantar em família.


Cansados de tanta distância e movimento, como se se carregasse uma casa-mundo às costas, um passado telúrico cuja imensidão e mansidão nunca se consegue dissociar da bravura e da doçura. Devagar e longe, estamos agora todos.


 

1 comment:

M. said...

Pois será bonito o mar mas eu tenho muito medo dele, é demasiado ameaçador quando bate assim nos rochedos. Interessantes estas tuas fotografias: como irmãs mas cada uma com sua cor e personalidade. Quanto ao caracol e sua pacatez, estivesse por ali o F. e pegar-lhe-ia com jeito para o observar na sua mão...