Do que se fez, na ida para Cascais, ficam as vagas poderosas, a luz da tarde, o simbolismo do lugar. Impressionantes, ainda mais agora que as revejo. Se me parecem iguais, não são...! Horas e máquinas diferentes: nem o mar é igual em nenhum momento, acho eu.
Fico sempre angustiada ao ver "gente", apenas figuras recortadas, tão perto dos abismos...
Fernando Pessoa e os seguidores do "ocultismo", neste lugar de incertezas
O que existirá nas grutas? Até onde irão pela terra dentro?
Todo aquele mar trazia uma espécie de névoa à atmosfera, uma voz alta e poderosa como se vociferasse contra as rochas, as grutas, a terra.
Ainda passando pelo Cabo da Roca
Voltámos para jantar em família.
Cansados de tanta distância e movimento, como se se carregasse uma casa-mundo às costas, um passado telúrico cuja imensidão e mansidão nunca se consegue dissociar da bravura e da doçura. Devagar e longe, estamos agora todos.
1 comment:
Pois será bonito o mar mas eu tenho muito medo dele, é demasiado ameaçador quando bate assim nos rochedos. Interessantes estas tuas fotografias: como irmãs mas cada uma com sua cor e personalidade. Quanto ao caracol e sua pacatez, estivesse por ali o F. e pegar-lhe-ia com jeito para o observar na sua mão...
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