Fazendo, uma vez mais (e contei umas 70 e tal nestes anos, há tempos!) a viagem para Lisboa. O mau tempo não era "entrave", lá vamos em caminho, como o pássaro, tentando não molhar os pés...
Do quarto do Hotel Ópera, que conforto era...
Jantar em família, no "ninho das águias". O outro dia estava de programa feito: lá para os lados do Lumiar, o Museu Nacional do Traje e restantes anexos: parque botânico do Monteiro-Mor e o Museu do Teatro. A zona, que é considerada a Alta de Lisboa e estará agora muito modificada (projectos de habitação, zonas verdes, campo de golfe...) espantou-me pela sua decadência e vielas esconsas. O Museu foi instalado já depois do 25 de Abril, no Palácio Angeja-Palmela, séc. XVIII.Pelo que vi, a carruagem à entrada prepara-se para carregar "batatas, abóbora, laranjas"... Ou seja, esta coisa caseira de ter um museu tão interessante "assim-assim", pouco cuidado, é mesmo à "pobrete mas alegrete" que em tantas coisas demonstramos!
Prendi-me aos pormenores, na escadaria, nos tectos, portas e janelões. As fotografias de interior saíram muito más: já uma vez fiz, tenho a certeza, posts sobre esta época e estes lugares. Aqui deixo o apontamento renovado, pela viagem e visita que foi feita
Gosto dos romances que contam estas rendas e bordados
Li que muitas das peças foram doadas por particulares
A verdade é se foi atraído pelo "lugar" e os jardins, como me acontece muitas vezes em museus: ora por uma obra, autor, que me desperta a curiosidade ora os lugares onde estão instalados. Ando há que tempos a pensar se poderia visitar, em algum evento, a Embaixada de França, lá para as janelas verdes.
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