O tempo em Lisboa esteve sempre de caretas. Hoje, nem poria o pé fora de portas. Mas, revendo estas coisassoltas, apercebo-me da quantidade de "esperanças de mudar", tentativas que me fizeram palmilhar caminhos desconhecidos: na década de 90 e nas outras a seguir, as vezes que tentei sair deste cruzamento onde vivo (ainda). Dessa vez, havia um anúncio de uma casa para alugar, por temporadas, em Almoçageme. E interessante que mais tarde vi a casa principal à venda, reconheci-a perfeitamente.
Sai-se mesmo com chuva.
Aproveitando para ver o Inatel de Oeiras, onde um dia mais tarde se irá ficar uns dias. É bonito e está situado num lugar deslumbrante.E quem iria pela serra de Sintra adiante, à procura de nenhures, com uma tempestade tão anunciada?
Praia das Maçãs, suja de pleno Inverno
Acima nas rochas a sul, os vestígios das escavações que aí devem ter ocorrido: o Alto da Vigia, provável santuário de culto romano, séc. I d.C., consagrado ao Sol, à Lua e ao Oceano. Encontrei, agora, um belo artigo na National Geographic, de 10.10.21, em que é bem explicado o fundamento e o teor do sítio arqueológico.
e os ramos de alfazema que me deixaram colher e, no dia a seguir, deram vida ao meu canto de viagens.
De volta, portanto, ao lugar conhecido, com tanto que se aprendeu!
1 comment:
Gostei do percurso. Sim, chamo-lhe "percurso" no sentido lato da vida.
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