Apontamentos dos aniversários-vários, reuniões de família-vária. Tudo isto parece ter-se passado em outra época.
Entre as semanas de idas e vindas, o tempo de ver a beira rio em Belém, e da Arte, no CCB
Título que me parece apropriado para toda esta colecção efémera mas tão demonstrativa: passam os anos, as sensibilidades, desvirtuam-se os conceitos
Só a multidão anónima, a base da sociedade, tem sempre a mesma face da pobreza e desamparo constantes: Júlio Pomar (1926-2018), litografia de 1951, ele que tanto sabia e nos mostrou.
Espelhos. E quantas vezes, o distorcido, do pensar e do actuar. Porque será também uma característica da humanidade e do ser humano, mudar, garatujar o discurso, vendar um dos olhos e apenas ver o que (se) convém.
Representação do anonimato do dinheiro que - ainda mais se percebe agora - circula pelos seus canais subterrâneos ou aéreos, mas sem rosto.
Longas são as viagens de quem foge, de quem precisa mudar a vida
Conforta-me, depois de ver a exposição que tanto nos interpela, sentir novamente a natureza.
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