Eram 6 e pouco da manhã e eu estava acordada, o sol espreitando através da (minha) árvore desaparecida.
Neste xadrez, passeando - como de costume, levando gente a ver lugares que estimamos... - pela Praia da Amorosa. O xadrez é um jogo que tem milhões, biliões, de movimentos e soluções.Por esta fotografia que aconteceu - e gosto dela - "sinto" alguma dissonância, algo que é figurado pela imprecisão da imagem
Tal como observando (pessoas) o carrossel desta vida (tentando ficar de fora)
Por acaso, ao ver algumas das fotografias antigas, parece-me sentir a disposição e o pensamento desses momentos. Curioso, tanto tempo passado e é como se visse o álbum de outra pessoa e ela, outra pessoa, me informasse, por telepatia ou sincronização do olhar, de um estado de alma nessa época. Já não é a primeira vez que me encaro assim, como (me) estranhando.
Apontamentos da praia e do jantar.
Tão poucas vezes na vida (me entendem), a dádiva, a ingenuidade, o apreço, a cor, o modo, a necessidade, a carência que é, puramente, a falta.
1 comment:
Cá na minha humilde opinião só entendemos quase totalmente as coisas dos outros quando, ou se, passarmos por elas ou por semelhantes às que os outros passam. Será esta minha opinião um consolo para a minha frustração? Acho que a todos acontece o mesmo, só que a uns não deixa marcas e a outros deixa. Mas que sei eu? Vou vendo, vou sentindo, vou-me sentindo, vou aprendendo, vou não desistindo de entender.
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