Thursday 28 July 2022

O ano 2010 VIII

Entre os campos e muros, na manhã transparente. 

No quintal onde vivi e trabalhei, na minha adolescência, também havia plantação de abóboras: as suas flores eram uma beleza, como estas são, abertas ou em rebento em forma de báculo.



 

Guiar a rega por caminhos escolhidos pelo homem. Nesta altura em que a gestão da pouca água que nos resta é tão importante, parece que "não se aprendeu nada" com os nossos antepassados.

 


Vão-se ver os Moinhos da Serra da Atalhada e visitar o Museu, a eles e moleiros dedicado. Tal como as vinhas e adegas estão em sítios que vale a pena visitar, os moinhos para girar as suas pás elegantes estão sempre no alto, logo lugares que merecem ser vistos e passeados. Aqui ficaram, sem farinha nem moinha, a recordação dos lugares, utensílios e gente de trabalho. 






Na volta, infelizmente, vimos e passámos por um incêndio na serra. Assustador e perigoso para as pessoas, penoso para a natureza das florestas. Passados 12 anos e tendo visto o que se está a passar agora em tantas zonas do país, pergunto-me como e porquê este flagelo, todos os anos repetido.


Esta fotografia já tirada à noite, tem as cores do céu e do fogo, desfocadas. Guardei-a por isso.

Com a visita da menina osga, pelo menos sabemos que os mosquitos são "papados" como alimento! Assim pudesse a Natureza equilibrar-se.



No comments: