Por essa temporada, morava em Cascais uma sobrinha nossa. Sendo que sempre lhe fizemos companhia e demos assistência, aqui, ali e acolá, aproveitamos para ir à casa onde vivia e passear por um lugar que tanto nos diz. Nos idos anos 70, estive para ir viver para lá, chegámos a escolher/ver casa para a mudança. Trabalhava eu, depois de Londres, numa firma exportadora de calçado para todo o mundo, cujo sócio principal era "un bon vivant" e desejava estabelecer o escritório num sítio do seu agrado. Ora Cascais era, sem dúvida, um lugar de eleição (as voltas que o meu mundo dá!). O outro sócio era italiano e chamava-se Claudio Larobina. Gente afável.
Cascais é de origem remota, ocupada desde o Paleolítico, cerca 2000 a.C. Em voltas pela wiki, encontrei inúmeras informações curiosas, sobre escavações e achados arqueológicos. A sua posição estratégica na barra do rio Tejo, fez do local escala obrigatória das caravelas/navios a partir do séc. XV e, naturalmente, local de fortificações de defesa do território. A História é extensa, a beleza do lugar também. Deram-se voltas pelas ruas perto da marginal e pela beira da baía. Desta vez em passeio, sem me ocupar muito dos edifícios ou monumentos e suas atribuições
Estátua de D. Pedro I, na praça junto ao edifício da Câmara Municipal, rei que em 1364 outorgou carta de Vila a Cascais.
E um fim de dia de luzes suaves
Prendo o olhar nas inúmeras casas - arquitectura de veraneio, lhes chamam - que existem por ali e em todo o lado
E fico a imaginar imaginar imaginar: aquele letreiro acima dizia "vende-se"...
As redes e artefactos das artes da pesca
Um baluarte da Cidadela de Cascais, andou-se por ali à volta, por aqueles muros velhos
A arte ingénua, de brasileiros?
Finalmente as portas e janelas de pormenores tão diferentes
Com a declinação da luz se deixa este lugar de reflexos tão especiais.
1 comment:
A beleza das coisas.
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