Desta vez, andou-se pela beira de um braço de Ria e mar. Olhando o mapa, rumo a uma das línguas interiores da Ria de Aveiro, provavelmente não sabendo ao certo as terras onde se parou pelo caminho. Tentativas de reconhecer olhares/lugares de outros tempos e alguns anúncios de restaurantes, para me situar. Será a zona de Ovar pelo cartaz mas esta rua direitinha ao mar???
Praia e pinhal eram quase inacessíveis de se caminhar, há tantas décadas, sem a duna grande donde me atirava
Por vezes faço isto, notar as antíteses: a casa antiga e os seus trabalhos rendados em madeira, com a casa de arquitecto, moderna, ao lado...
Um dos braços líquidos da ria, junto a uma residencial agradável: Estalagem Riabela
Murtosa e os seus pescadores e barcos serenos
Será uma casa antiga e velha: o que notei foi a garridice das figurinhas na janela
Achei engraçado, eu nunca escrevo nas paredes, alguém o fez pelo meu nome!
Da democracia que foi passando de mão em mão, ou de negócio em negócio: se me lembro de tantas caras, não! Nem certamente as pessoas dali: promessas e cartazes, sumidos e enredados no lixo do tempo que passa.
De como se chama a arte de pescar, e o sei bem: "Paciência"!
Fácil chegar ao fim da faixa de terra/areia: S. Jacinto! De um lado a praia, de outro o caminho cuidadoso pelas dunas, parque natural, onde procurei, andando apenas um pouco, as camarinhas
O Farol da barra de Aveiro, muito ao longe
Finalmente, em S. Jacinto, na localidade, encontrámos o restaurante imaginado para o jantar: "A Peixaria", um local bom e despretensioso. Além disto, comeu-se arroz de marisco bem recheado.
Pelo "depois" adiante,
os reflexos azuis do fim do dia desta costa tão intrincada e bela.
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