Monday 27 November 2023

Férias no Meco VI - Quinta da Bacalhôa

Ah... bem sabia que me iria divertir a rever estes dias, tão grandes, tão belos, tão amigáveis! Uma plataforma redonda para saídas e visões únicas. Giratória porque a partir dali se foi a vários lugares que andavam em mente.

Começo e já me perco! Gosto de adegas... gosto de plantações de vinhas, os sítios são sempre magníficos, amplos, quer no norte quer no sul. É quase certo fazer uma visita desse género nas saídas em havendo adegas que conheço de nome, e vinhas. E não é pelo vinho, embora goste dele: pelas paisagens e o que envolve essa arte ancestral. Tanto mais que os romanos já o faziam, esmagando as uvas nas lagaretas, tendo designado o deus Baco à glorificação do vinho e aos seus resultados "embriagantes".

Lagareta antiga nos terrenos do Douro, na quinta de um familiar de uma amiga. E é claro que devo ter o deus Baco algures, nas suas risonhas orgias de sumo de uva. Iria encontrá-lo se não me desse tanto trabalho ir procurar pelos museus e figuras...

Afinal encontrei! Não uma estátua mas uma pintura bem ilustrativa, do riso e do gozo de Baco. Precisamente neste passeio pela Quinta, ao escolher as fotos abaixo:

Seguindo ideias de Azeitão/Palmela para visitar lugares que se imaginavam: a Quinta da Bacalhôa. Sob o lema "Arte, Vinho e Paixão", é um lugar muito especial e as horas foram passando, em vendo e registando. Foi em 1428 casa de campo, em 1480 transformada em palácio renascentista ao estilo italiano. Por ali estiveram alguns dos nossos reis. Vários proprietários, vários acontecimentos; pelo que li foi plantado ali o primeiro pé de videira na quinta em 1972. Mas da história dela e dos seus vinhos se ocuparão outros. O que aliás acontece num blog notável, o "Restos de Colecção", que tantas vezes encontro nestas andanças ao procurar referências históricas. Um agradecimento a alguém que nem conheço mas aprecio, com a sua acuidade histórica.

Sem saber bem por onde começar, com tantas peças de que gosto muito, vou andando pelos azulejos e mosaicos, nas salas do interior do Museu. Esta primeira foto não a consigo situar, apenas me lembro que andámos um pouco até lá, antes de entrar no Museu-Adega propriamente dito.





 











O resto irá vindo, fora e dentro.


1 comment:

Anonymous said...

Apreciei imenso esta tua publicação. Magnífico o que mostras e de que falas! M