Como me comovo quando (desf)olho as fotografias destas paisagens e tenho o privilégio de as ter visto (e guardado)! E muito mais me surge agora na curiosidade de "marcar" a presença destes lugares e chamá-los pelo nome. Tenho pena de não ter podido apontar/legendar, ou durante ou à chegada, certamente há 13 anos teria menos tempo ou atenção a pormenores. Por exemplo: se tirasse fotografias aos velhos marcos de estrada era mais fácil seguir a sua numeração e descobrir as designações de tantas pequenas terras e afloramentos ao longe.
Mesmo assim, neste percurso que fizemos entre as serras do Soajo e Lindoso, estou há horas a tentar encontrar o caminho: são apenas mais ou menos 18km entre elas.
Eis-nos portanto saindo do verde para as penedias
O "Limazinho" a fazer acenos azuis na paisagem
E aqui, ao olhar este largo de casas ensolaradas entre os montes cinzentos e agrestes, me lembrei das brandas e inverneiras (entre Outubro e Março), da transumância das gentes e do gado para as pastagens mais viçosas
Infelizmente, a passagem por estes vestígios do fogo na encosta que só poupou as pedras
Ao reviver estas fotos antigas encontrei um cardenho! onde pernoitavam os pastores nas suas idas e vindas para os lugares mais apropriados para o gado, conforme as épocas do ano
Chegando à comunidade, à aldeia
A elegância na paisagem, fiquei encantada por passear entre eles
Encontros...
... e adeuses para outras paragens.
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