Mosteiro de Santa Maria de La Rábida, séc. XIV - XV, estilo gótico mudéjar. Aqui está o percurso do genovês Cristovão Colombo que andou cá - viveu em Lisboa, diz-se que até tomou como primeira esposa uma mulher de Porto Santo - e lá. Precisava da benção e apoios para "descobrir o outro caminho para a Índia" para ocidente. De Espanha lhe veio o beneplácito e o financiamento dos Reis Católicos.
Ícaro ao longe, estátua que os argentinos ofereceram a Afonso XIII, em 1926.
Lá se vai para o belíssimo mosteiro, passeando salas e claustros, pinturas de frescos, mapas, inscrições, mobílias, armas, as réplicas em prata das três naus, bandeiras e até caixas com terra das várias "conquistas". Relembro nomes: Hernán Cortés Pizarro, conquista do México e destruição do Império Asteca; Francisco Pizarro, conquista do Peru e submissão do Império Inca. Civilizações que, à época, eram muito adiantadas em conhecimento (sistema solar, numérico, construção, drenagem, cultivo). Sempre me fascinaram os símbolos, a escrita, as edificações, destes povos.Conquistadores e escravos muitos haverá e ai de nós se fossemos rever a História antiga! bem nos basta conhecer e encarar os males da mais recente.
Estátua dedicada a Cristovão Colombo nos jardins do mosteiro
Aqui se encontra o altar em prata e a bela imagem da Virgem dos Milagres ou Santa Maria de La Rábida, em alabastro, de pequena estatura (54 cm), elegante e ligeiramente inclinada o que a torna graciosa.
Ia olhando nos ângulos mais diversos, pelas reminiscências árabes tão bonitas
Aqui já no molhe das descobertas com uma réplica da caravela e os inefáveis católicos reis, Fernando e Isabel
O monumento que relembra os povos conquistados. Todo o entorno é de paz e é um belo passeio.
1 comment:
A imensa vaidade dos povos que destroem o que encontram porque acham que são melhores do que outros. Descobrir envolve entusiasmo para nos acrescentar, não o que vai sendo sempre feito ao longo da História: destruir para possuir "à maneira de". Como é possível tanta estupidez humana?!
Post a Comment