4 dias em Lisboa - Oeiras

Resolvemos ficar uns dias no Inatel, em Oeiras. Para estar mais perto, dos amados. É um lugar bonito, em frente ao estuário do Tejo e tivemos a oportunidade de escolher um dos apartamentos mesmo na beira rio/mar. Sofro de um certo encantamento com árvores e canteiros verdes à saída da porta...

O farol do Bugio ao longe

Sendo incapaz de me sentir em balanço, de me meter num barco e muito menos de cruzeiro... fico admirada com a loucura que se passa nos últimos anos: este era ainda o ano de 2011! E já me parecia um mastodonte

Era manhã de claridade nascente que transforma tudo!

No dia seguinte, passou-se por Colares, lugar de estima. Quando se gosta e, aparentemente, não há modificações agressivas

Seguindo para Lisboa e visitar o Museu Nacional de História Natural e Ciência, neste caso "mais Ciência" por se ter a intenção de ir ao Laboratório e anfiteatro. Por onde se passou, se reparou:

Entrámos no Teatro da Politécnica que foi a, agora extinta, sede dos saudosos Artistas Unidos. Numa das salas da entrada, uma exposição do escultor e pintor Ângelo de Sousa (1938-2011)

E nada me parece mais a propósito, lembrando a expulsão anunciada este ano 2024 do grupo de Teatro dinamizado por Jorge Silva Melo "Artistas Unidos", que esta imagem das cadeiras vazias.

Passa o esquecimento sobre a luz.

Férias Algarve Set. 2011 - XXVII - Serpa II

Ficamos duas noites em Serpa. O que deu para andar por ela e muitos lugares à volta. As diversas horas dos dias:

O gosto do lugar

A manhã de passeio

De onde decidimos ir ao Museu do Relógio, com uma colecção imensa e diversificada,

... e, em conversa, nos falaram nas Grutas de Aracena... em Espanha, já ali. No caminho, parámos em Moura para almoço, não sem antes passear pela terra amável

 

O que se aprecia, sempre, comidas do dia alentejano

Este é um folheto das grutas: não se podia tirar fotografias...

Uma das visões de Aracena, já com ar de sarracena!

Andar com visita guiada e sem registo fotográfico; se bem que, não sei como, saíram estas duas, com os aspectos fantasmagóricos das galerias. Porque no fim da visita nos tiram uma fotografia à saída e nos levam "couro e cabelo" por ela!

Já na volta

Esta fotografia tem história: em Barrancos perguntamos pelo Castelo de Noudar, que também "era já ali"!!! Metemos por um caminho que parecia não ir dar a lado nenhum, ainda para mais já a noite a cerrar-se entre os campos e árvores. Desistiu-se da aventura...

No dia seguinte se andou pelas terras à volta, seguiu-se parte da estrada para o Pulo do Lobo, deste lado de Serpa, que é muito bonita e (era) calma

com veados fugitivos entre as árvores

e jantar em Pias

Foi mais uma volta no Alentejo profundo. Não cansa.

Férias Algarve Set. 2011 - XXVI - Serpa

Na estalagem, que entretanto passou a hotel, não mudaram as pessoas e a calma do lugar. Simpatias. Penso que já não passamos lá há 2 ou 3 anos...

Entretanto neste intervalo, levámos lá todos os que quiseram acompanhar-nos, um gosto de partilhar "as belezas". Sonhei tantas vezes com aquela casa em frente à janela do quarto, assim no meio das oliveiras velhas...

 

Fomos jantar a um restaurante tipicamente alentejano, sempre guardando - acalentando ainda - as memórias daquelas gentes e dos seus sabores

Foi aí que conheci as ânforas de barro, o "vinho de talha", tão em moda agora.

***

Agora me lembrei, ao ver "o livro das fotografias", que nesse dia e nessa manhã ainda se tinha feito o caminho por Alcoutim! Aponto então mais esta paisagem do Guadiana, quando este é um rio-rapaz crescido e sossegado, prestes a chegar à foz:

Onde encontrámos uma pequena feira de gente da terra, com bancas de doces que achamos bons e bonitos: de ovos, amêndoa e alfarroba.

Parece-me, agora, impossível tanta viagem e tanta visão!