Não era "Lisboa" se não se passasse pela Gulbenkian, antes do jantar em família, apenas para apreciar a magnífica luz de Outono, da entrada e do átrio
Nessa última noite, na zona do Inatel, choveu muito e o vento andou perdido, rezingando entre árvores e arbustos. O mar brilhava pela manhã mas mostrava a sua face mais selvagem, o horizonte ondulava: "sou eu, estou bravo e estou aqui!"
Passando a tempestade, era hora de ir "andando". Com vaga ideia de passar em Santarém, na Feira de Gastronomia. Um (também) sonho antigo tornado realidade.
Estabelecemos o almoço no stand dos Açores, gente, lugares e sabores de boas recordações
Adoro o sabor do queijo, do bolo do caco, destas lapas na chapa, iguarias que conheci "nas ilhas" há anos
Quando as feiras não eram "plastificadas" (ou classificadas...) e se podia andar entre as barraquinhas a ver os artesãos no seus trabalhos de minúcia. Há 46 anos ainda íamos de comboio à Feira de Vila do Conde, alguns anos seguidos ainda o fizemos, até desistir por ter perdido a essência da tradição.
Estas horas todas cheias... passava da meia-noite quando regressámos a casa.
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