Saturday 14 September 2024

Férias Algarve Set. 2011 - XXIV

Ainda por lá, gozando o mar e a paisagem, mais um pôr do sol que de cada vez me parece mais belo. Mais solitário era: agora tem centenas de admiradores ruidosos e bares que se desdobram para as ruas. Tempo inolvidável enquanto tiver as fotografias para ver, mais alguns anos.

E presente a limpidez do mar como caminho

A terra é pequenina, apontamentos que irei rever muitas vezes. Das platibandas, rendas da imaginação com mais de um século.





Fico sempre a pensar neste lugar onde nasceu um poeta árabe e a ternura de o fazer perdurar nas paredes. Tudo isto se tem vindo a degradar, nos últimos anos. 

A igreja é chamada de Nª Snrª da Assunção, já lá entrei, uma vez apenas, porque ou está fechada ou tem "festas com gente"; até lá vi um casamento espanhol com muito espavento e falas bem altas



Depois há os olhares da Ria Formosa, repetidos como um verbo "amar" quando se ama muito tempo, muitas vezes






Não sei porque me parecem sempre diferentes!

Já se vão notando as luzinhas de Tavira e da ilha
Dessa vez que aí estivemos, a parte em obras na povoação tinha uns painéis com excertos de poemas. Lá fui lê-los todos, encontrando as palavras soltas de alguns poetas, e dando-lhes sentido com o que eu pensava


E saindo, vendo as mesmas casas e tirando as mesmas fotografias, à chaminé, às rendas sob o caixilho verde

Tivemos o privilégio destas descobertas, amontoadas através de anos passados.

Há dois anos que não vamos lá e passamos ao largo das multidões.

 



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