Thursday, 30 October 2025

Algarve 2012 - 2ª fase III

Os dias que me agradam: sair pela serra adentro. Resolvemos ir ao outro lado, ao Barlavento, pelo interior, por aquelas estradas sem nome e com localidades paradas no tempo, com as tais designações que tantas vezes me espantam e divertem. E passando pela EN2, a tal via interior que vem de Chaves e atravessa o país pelo meio.



Se procurar no mapa já não consigo perceber por onde se foi e andou para passar aqui e chegar a Alte, sempre por terras prazenteiras.

Alte, no interior das serranias a uns quilómetros de Loulé, é uma terrinha escolhida por muitos estrangeiros para viver, nota-se pelo desenvolvimento harmonioso e paisagem calma, com apontamentos de arte, azulejos, esculturas




A fonte e as piscinas com os  arredores frondosos da Ribeira de Alte, um lugar apetecível




 E a pele brilhante das pedras do caminho

Tomaremos o rumo de Monchique, a vila, as termas e a serra.

 

 

Monday, 27 October 2025

Algarve 2012 - 2ª fase II

Passado que foi o dia de anos - tão poucos agora me parecem! - chega-se ao lugar dos encontros com a liberdade, relativa mas mais livre-a-mente que na cidade.

Num dia de praia e em Vila Real de Santo António. Por ali estando, lá vamos cumprimentar o Marquês de Pombal. Lembro-me sempre que estou no outro extremo do país!


A praça pombalina e a rua principal que vai até ao rio Guadiana, mais o jantar por ali, que é geralmente peixe da zona: atum e espadarte.
 


A doca do rio tem sempre inúmeros barcos onde não se vê ninguém.


E, finalmente, a estrada de luz da Lua.

 


Sunday, 26 October 2025

Algarve 2012 - 2ª fase I

Ainda a manhã na Pousada de Arraiolos, notando as simetrias e transparências na construção de idades sobrepostas

 





E a coleção de azulejos na capela

 

Já saindo por Arraiolos adiante, encontrar uma fonte com história


seguindo pela barragem do Divor

Vislumbrando um lugar, de passagem, onde diria (e digo) ser (sempre) um lugar de que gosto e onde poderia ficar: com árvores e pedras, no meio de um monte qualquer

Por curiosidade: esta pequena ermida, é no Alvito, onde tentamos e não conseguimos ir, a Ermida de S. Sebastião. À época arruinada e sozinha. Haveremos de lá entrar, com companhia amigável, e com a alegria de a ver pintada e cuidada. Porque me ficou na memória: ver as pinturas de fresco que são tão típicas da região.


À chegada, reparei que as andorinhas que tinha espreitado antes já tinham a casa "quase construída"! 

As diligentes aves que atravessam África e são, para nós, o anúncio da chegada da Primavera.

 


Para o Algarve 2012 - 2ª fase - Arraiolos

Depois de uns dias por casa para "o tratamento das coisas tristes e inesperadas", voltou-se ao Algarve, onde tinham ficado as nossas coisas de férias. Para o ar azul, novamente parando no Alentejo, desta vez Arraiolos. Era um tempo em que não havia tanto turismo à solta, acho, e conseguiam-se preços muito acessíveis, fora de época. Neste caso, uma Pousada, quase completamente vazia (2 ou 3 quartos ocupados). Eu sei bem que "sair é o melhor remédio", a diferença é nas décadas, saúde e falta de meios para as voltas, que vão pesando. De que maneira: lembro de repente a canga dos bois...

A Pousada Convento de Arraiolos (dedicada a Nª Srª da Assunção) foi um convento, dos Lóios, desde o séc. XVI. Recuperada para hotelaria é um lugar muito calmo e bonito.


 No caminho
Os campos tinham uma cor de ouro ou estavam ponteados de flores. Aqui com a vila e o Castelo de Arraiolos ao longe, dava vontade de ir a pé, por eles fora




Como era de prever, a decoração minimalista privilegiava os belos tapetes fabricados na zona. Os tapetes têm uma tradição muito antiga, séc. XV, bordados em lã sobre tela de juta ou de algodão. São uma beleza da imaginação e do trabalho paciente.


Andamos por lá à vontade, espreitando das janelas as vistas tão calmas

Já subindo ao castelo, um círculo de paisagens deslumbrantes. E os dias são tão extensos de luz, em Maio! A partir do castelo, a Pousada aninhado nos verdes





Jantar num restaurante regional.