Depois de uns dias por casa para "o tratamento das coisas tristes e inesperadas", voltou-se ao Algarve, onde tinham ficado as nossas coisas de férias. Para o ar azul, novamente parando no Alentejo, desta vez Arraiolos. Era um tempo em que não havia tanto turismo à solta, acho, e conseguiam-se preços muito acessíveis, fora de época. Neste caso, uma Pousada, quase completamente vazia (2 ou 3 quartos ocupados). Eu sei bem que "sair é o melhor remédio", a diferença é nas décadas, saúde e falta de meios para as voltas, que vão pesando. De que maneira: lembro de repente a canga dos bois...
A Pousada Convento de Arraiolos (dedicada a Nª Srª da Assunção) foi um convento, dos Lóios, desde o séc. XVI. Recuperada para hotelaria é um lugar muito calmo e bonito.
No caminhoOs campos tinham uma cor de ouro ou estavam ponteados de flores. Aqui com a vila e o Castelo de Arraiolos ao longe, dava vontade de ir a pé, por eles fora
Como era de prever, a decoração minimalista privilegiava os belos tapetes fabricados na zona. Os tapetes têm uma tradição muito antiga, séc. XV, bordados em lã sobre tela de juta ou de algodão. São uma beleza da imaginação e do trabalho paciente.
Andamos por lá à vontade, espreitando das janelas as vistas tão calmas
Já subindo ao castelo, um círculo de paisagens deslumbrantes. E os dias são tão extensos de luz, em Maio! A partir do castelo, a Pousada aninhado nos verdes
Jantar num restaurante regional.
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