Ainda se estava longe, tempo contado e terras para ver ou apenas espreitar, pelo caminho.
Alter do Chão
Fronteira
Os campos, os belos campos, a correr ao lado, para trás de nós...
Monsaraz e a sua visão, sempre longa, sempre diferente
Por lá se andou um pouco, é lugar onde se torna com gosto
E lembro-me bem da paisagem anterior, anos 90?: parou-se numa estrada onde construíam uma ponte, e agora é apenas água da barragem do Alqueva. Impossível imaginar a diferença.
Passando ao largo de Mértola, atravessando o Guadiana
E chegando ao fim da viagem: passados anos os pinheiros do parque estarão crescidos, mais altos do que uma pessoa, os aldeamentos multiplicaram-se, bem como o movimento. Esse ano foi muito sossegado.
Por curiosidade, fui procurar "este ano": aqui está uma perspectiva do parque agora. Com um contra: desapareceram os chuveiros e lava-pés, não há casas de banho, tem que se ir ao lado do restaurante!... Parece impossível que isto aconteça numa praia tão movimentada e com "pedigree"
É certo que o mar lá está, ainda, uma sinfonia de sons e tons, repetida.
Não se sabe bem porquê, ou são demasiadas razões: é tudo, e nós, diferentes.
1 comment:
Senti que descreves as tuas viagens como se fosses visitar a família próxima de quem tens saudades. Claro que no regresso à casa própria se trazem saudades. Um permanente retomar do que se gosta de várias maneiras. No lá, no cá, no que foi, no que se imagina será.
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