Sunday, 25 November 2012

A outra ponta do rectângulo











... é o que hoje me apetece.

Sagres.
À solta, vinte e tal anos depois. Com muitas casas e condomínios, as aldeias abismadas -  ah... o mar vai sobrevivendo.
Ao entulho, ao entorno.
E virando as costas a terra, como o Infante D. Henrique, vemos a vastidão de outros mundos.
E se não vemos, lemos, sabemos.
Esta era madrugada dum dia a seguir a outro.
Raramente as vejo, às madrugadas, ou me levanto para as ver. Só nos pesadelos. Ou o alvoroço. Do passado que assalta, capa negra.
Que muitas madrugadas são a escuridão na varanda, no rectângulo pequeno de céu, nos fechados olhos dos prédios.

Contudo, esta era nova, doce e virada a Sul.

1 comment:

M. said...

A nossa casa também pode ser um rectângulo com vários pontos cardeais... Assim, podemos escolher onde estar ao longo do dia, atrás do sol e da lua, como os meninos.