volta-se à "nossa terra" por um caminho desconhecido, que me ficou gravado na memória, pela solidão e cores: Serra da Adiça
até Moura:
Um antigo convento, num elegante edifício histórico do séc. XVII, transformado em hotel: se dúvidas havia, lá está a igreja ao lado
Pelas ruas, os azulejos e enfeites de algumas casas apalaçadas, são uma beleza
Hora tardia de almoço mas a simpatia das pessoas não nos deixou ficar "sem alimento" condigno
Andando pelas ruas, domésticas,
alguns portais conservados, em pedra-falante das épocas passadas
e uma visão da torre onde, diz a lenda, a moura Salúquia se atirou ao ver que foi enganada e tinha perdido o seu amado
O Castelo de Moura do séc. XIII, reinado de D. Dinis, possui vestígios de fortificações muito antigas (Idade do Ferro, período islâmico e cristão). Das vezes que lá fui depois, nunca o pude visitar, por horários diversos, por obras: agora parece-me, ou li algures, estarem em escavações, no interior das muralhas
Como já tenho pensado/dito, as viagens e passeios têm três tempos, ou quatro! O antes, o durante e o depois. Seja:
- o que eventualmente poderei ver e me leva a procurar, apontar, o que me interessa nos lugares onde vou passar (e nada é certo, nuns não passo, outros não os encontro, outros descubro!);
- o que vejo e leio na altura de ver;
- o que vi e acrescento depois, ao procurar informação.
Neste caso, por exemplo, foi interessante passar revista agora aos nomes correctos dos locais. Descobri que a "lenda da Moura Salúquia" é tão marcante através dos séculos que até o brasão da cidade representa um castelo e o corpo de uma mulher de vestes mouriscas, caído das muralhas! Tão interessante a história...
Copiei a figura da wiki...
E assim fica o resto, das vistas do Parque e da Igreja, para o desdobrar das memórias.
1 comment:
Bonito o brasão. E as fotografias de luz, sombra e cor.
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