Friday, 17 November 2017

De Serpa para Moura e Alqueva

Passando a (que foi) fronteira (de quantas vigilâncias e interdições em outro tempo!),
volta-se à "nossa terra" por um caminho desconhecido, que me ficou gravado na memória, pela solidão e cores: Serra da Adiça








até Moura:



Um antigo convento, num elegante edifício histórico do séc. XVII, transformado em hotel: se dúvidas havia, lá está a igreja ao lado


Pelas ruas, os azulejos e enfeites de algumas casas apalaçadas, são uma beleza


Hora tardia de almoço mas a simpatia das pessoas não nos deixou ficar "sem alimento" condigno



Andando pelas ruas, domésticas,

alguns portais conservados, em pedra-falante das épocas passadas

e uma visão da torre onde, diz a lenda, a moura Salúquia se atirou ao ver que foi enganada e tinha perdido o seu amado


O Castelo de Moura do séc. XIII, reinado de D. Dinis, possui vestígios de fortificações muito antigas (Idade do Ferro, período islâmico e cristão). Das vezes que lá fui depois, nunca o pude visitar, por horários diversos, por obras: agora parece-me, ou li algures, estarem em escavações, no interior das muralhas


Como já tenho pensado/dito, as viagens e passeios têm três tempos, ou quatro! O antes, o durante e o depois. Seja:
- o que eventualmente poderei ver e me leva a procurar, apontar, o que me interessa nos lugares onde vou passar (e nada é certo, nuns não passo, outros não os encontro, outros descubro!);
- o que vejo e leio na altura de ver;
- o que vi e acrescento depois, ao procurar informação.
Neste caso, por exemplo, foi interessante passar revista agora aos nomes correctos dos locais. Descobri que a "lenda da Moura Salúquia" é tão marcante através dos séculos que até o brasão da cidade representa um castelo e o corpo de uma mulher de vestes mouriscas, caído das muralhas! Tão interessante a história...
Copiei a figura da wiki...

E assim fica o resto, das vistas do Parque e da Igreja, para o desdobrar das memórias.

1 comment:

M. said...

Bonito o brasão. E as fotografias de luz, sombra e cor.