Manhã enevoada, nuvens grossas que não nos fizeram desistir.
Para o antigo (e já visto anteriormente) apeadeiro do Guadiana. As linhas desertas e cheias de ervas, a casa do guarda desdentada como um palhaço pobre, a ferrugem, os caminhos que não são de passagem.
E que pena! Desviam-nos, mesmo de passeio, obrigam-nos a andar de automóvel, pelos gigantes de betão, sem olhar a beleza das margens e do curso do rio. Não entendo. Constroem-se ciclovias em lugares impensáveis e perigosos. Estas estruturas são menosprezadas e podiam ser lugares de passagem, de fruição do olhar!
Lembro-me da nossa elegante ponte D. Maria Pia, no Porto, completamente esquecida desde 1991 e roída pelo tempo e abandono.
(aqui a deixo, de lembrança, num parênteses de fotografias, airosa, pequena e modesta,
engolida pela "nova")
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Continuando que a manhã é uma criança curiosa...
Há uma estrada a direito, para a fronteira: por essa é que vamos!
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