Thursday, 16 November 2017

Serpa I - De lá a Moura e Alqueva

Apenas de passagem, aproveita-se para (re)conhecer e ir mais longe, mais sítios de Alentejo. Espreitar pela janela do quarto para uma casinha-quase-térrea que não me cansa e que irei ver sempre que lá ficar. Coisas eternas, de grande simplicidade.
Manhã enevoada, nuvens grossas que não nos fizeram desistir.



Para o antigo (e já visto anteriormente) apeadeiro do Guadiana. As linhas desertas e cheias de ervas, a casa do guarda desdentada como um palhaço pobre,  a ferrugem, os caminhos que não são de passagem. 

 
E que pena! Desviam-nos, mesmo de passeio, obrigam-nos a andar de automóvel, pelos gigantes de betão, sem olhar a beleza das margens e do curso do rio. Não entendo. Constroem-se ciclovias em lugares impensáveis e perigosos. Estas estruturas são menosprezadas e podiam ser lugares de passagem, de fruição do olhar!
Lembro-me da nossa elegante ponte D. Maria Pia, no Porto, completamente esquecida desde 1991 e roída pelo tempo e abandono.
(aqui a deixo, de lembrança, num parênteses de fotografias, airosa, pequena e modesta,



 

engolida pela "nova")
***
Continuando que a manhã é uma criança curiosa...




Há uma estrada a direito, para a fronteira: por essa é que vamos!


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