Tuesday, 6 February 2018

Holanda - Amsterdam XXII - Rijksmuseum III

Importante foi lembrar o que vagamente sabia; e obter mais pormenores e realidades das "conquistas holandesas", seguindo eles o que outros tinham descoberto com a cruz e a espada... abrindo e alargando o comércio, tanto dos produtos como dos indígenas. A colonização tem muitas faces...
(mas não há povo sem esta História, com tantas áreas negras de rapina e esclavagismo)
 
A colónia holandesa no Brasil:
"View of Olinda, Brazil", 1662, de Frans Jansz Post (1612-1680)


"Landscape in Brazil", 1652

Depois da cultura holandesa, a que hei-de voltar em outro caminhar, passo para as paisagens e "naturezas mortas" que mais me chamam o sentido estético.

"Winter Landscape with Ice Skaters", c. 1608 e

"Enjoying the Ice Near a Town", 1620, ambos de Hendrick Avercamp (1585-1634), que vi depois privilegiar a pintura destas paisagens no gelo. O movimento é muito real!

"The Fête Champêtre", 1627 de Dirk Hals (1591-1656)

Willem Claesz Hede (1594-1680) "Still Life with Gilt Cup", 1635: as tonalidades dos cinzas e brancos, o limão cortado com a casca pendente (para as ostras?)...

Jakob Marrel (1614-1681), "Still Life with a Vase of Flowers and a Dead Frog", 1634, a efemeridade com a representação da rã morta, tal como as flores fenecem: as tulipas que no séc. XVII eram a grande descoberta, chegando o comércio de determinadas espécies de bolbos a custar quantias consideráveis.

Adrian Coorte (1665-1707), "Still Life with Asparagus", 1697
"Still Life with Seashells ", 1698
E tive pena de não ver mais quadros deste pintor, as naturezas mortas, pequenos animais, ramos, frutos, conchas, borboletas, tudo em quadros minimalistas. São muito belos (contraponto da "grandeza e luxo") e refinados nos pormenores da sua aparente simplicidade.

Deste quadro não apanhei o nome do artista, pareceram-me jogadores e gostei dos tons sombrios, tal como uma taberna desse tempo...

Gerard van Honthorst (1592-1656), "Satyr and Nymph", 1623, uma explosão de sensualidade e cor, erotismo e beleza, no contraste da pele

Frans Hals (c.1582-1666) "Portrait of a Couple", c. 1622.
A pintura de um quadro tão harmonioso, um casal no seu casamento, era invulgar à época, tanto mais com a felicidade expressa nos sorrisos e posição afável de ambos. Li algo sobre os símbolos deste quadro na descrição.


A diferença entre estes dois quadros de casais é notável.
Entretanto, percebi finalmente o nome de Batávia = actualmente Jakarta, Indonésia, e as histórias das conquistas e demandas do chamado grupo comercial VOC, Companhia Holandesa das Índias Orientais.




Abraham van den Tempel (1622-1672), "David Leeuw and Family" c.1671.
Um rico mercador e o simbolismo da música como elemento de união entre a família. E são tão parecidinhos, todos, sorri-me com eles!



Pieter Jansz Saenredan (1597-1665), "The Old Town Hall of Amsterdam", 1657

E vou passando...
quase correndo, para ver algo (dois algos!) que tinha em mente.




No comments: