Andamos por ali, nas rotas do contrabando e das passagens "a salto". Com histórias de pasmar.
Saímos para Montalegre, cidade encravada entre as serras do Larouco, Barroso e Gerês, lugares com vestígios de terem sido ocupados em tempos muito remotos. Remota é a terra!
O que li depois sobre esta estátua, no Largo da Câmara Municipal. Tanta polémica houve sobre este navegador, em Portugal, em Espanha, no México e nos Estados Unidos da América.
Trata-se da estátua de João Rodrigues Cabrillo, português nascido em Cabril, Montalegre, mas que atravessou fronteiras, servindo a côrte espanhola (séc. XVI). Foi ilustre navegador e explorador da América Central, México e da costa oeste dos US, pasme-se, percorrendo a costa do Pacífico, descobrindo... a Califórnia!
Ali está ele, lembrando as ousadias dos portugueses desse tempo de Descobrimentos.
Acho uma piada ao encontrar estes ecos do tempo, procurando determinar os locais!
Os sinais e tudo ali tão perto!
Reparo que no granito das paredes, ficam tão bem as cores! Vermelho, branco, amarelo, verde
Visitando, longamente, o Eco-Museu do Barroso
Exposição dos trajes antigos, de festa e de trabalho
Os socos que a minha avó Vitória também tinha...e o garfo de ferro igualzinho, com que ela sempre virava os fritos
As capas para a invernia e neve
As ervas dos montes, adorável nome: as "Línguas de passarinho"
O xaile de merino, que também me lembro de estar guardado lá em casa e só era utilizado em épocas festivas - que eram poucas!
As promessas, as devoções, já em Euros
As belas visões do castelo, séc. XIV
E, do Largo do Gato (uma figura de gato no telhado!) partimos para o Hotel, por ali perto, finalmente parando um pouco,
e apreciando o poente lá para os montes do ocidente
com aquela espécie de névoa azulada que os vai cobrindo.
1 comment:
Falando da História se vai fazendo também a nossa própria história.
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