Sunday, 9 December 2018

Caminhos de Santiago XXII - Chegada a Santiago de Compostela

Entre tantos "pazos, iglesias, fincas e jardines"... lugares que agora na papelada encontrei, apenas vimos uma pequena amostra do caminho, sagrado pelos peregrinos de tempos idos, contudo mais mundano e heterogéneo agora, bem assinalado, com paisagens e passagens de um encanto arrebatador. Parece-me que para ver tudo o que está indicado, até com poucos desvios do percurso que fizemos, não chegaria um mês!
Que só mesmo se recorda em plenitude, passo a passo, neste organizar, procurar, descrever. Longe que (se)vão as companhias, fica-me a sensação de um grande contentamento, um correr dos pensamentos etéreos, nem sempre felizes mas mais leves, à medida que os pés e os olhos acordavam para um novo dia.
Antes de Santiago,
vendo a Catedral ao longe e iniciando a caminhada, que aqui desce mas tem a seguir uma subida bem íngreme
ao nosso lado, outra ponte, esta sobre o rio Sar,  
depois de termos feito  uma rua em calor (ados)...

já chegando à (quase) cidade zona histórica, o Convento das Madres Mercedarias só de passagem: dizem ser uma das mais belas fachadas do séc. XVII

Entrámos pela única porta que resta da muralha antiga: a Porta de Mazarelos,

por onde passavam, lê-se na placa, os vinhos de Ulla e Ribeiro que abasteciam tanta religiosidade ali reunida

A mesma entrada pelos passos olhados de M.



 Chegando à Praça da Universidade



pequenos apontamentos de caminho


Praza das Praterias, a única fachada românica que se conserva do original, apesar de modificada mais tarde




A Porta do Peregrino, com a estátua de Santiago, porta santa que só se abre em ano santo Xacobeo, este ano de 2010 em que decorria a nossa viagem,


E é quase impossível descrever agora todos as edificações que pertencem à enorme Catedral de Santiago de Compostela, pela planta abaixo se vê como dar voltas às torres e praças nos confunde, porque "usted" estava nas traseiras da praça principal, do Obradoiro, da entrada





Praça do Obradoiro e fachada principal
o homem-estátua vestido de "santo"
 Nesse fim de tarde, dirigimo-nos ao parque que ainda era longe dali
e fomos de autocarro para o Hotel Congresso, em Montouto, a 10km de Santiago
De boa aparência, revelou-se disperso em blocos, mal organizado, labiríntico, e foi um tormento para se conseguirem os quartos e chegar a eles. O jantar foi num grande salão tipo self-service. O pior de tudo foi um grupo de italianos que por lá estava, dirigidos por um padre espesso e bem paramentado, tendo feito do lugar uma confusão e desperdício, além de remexerem toda a comida que estava exposta. Mau exemplo para convencimento dos peregrinos...
Uma volta nos jardins, antes de recolher



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