Desta vez, o Gerês, para ir e ficar.
Era Verão e o tempo dos dias muito longo.
Parar no caminho e "conhecer", Rendufe, a Igreja e Mosteiro de Santo André, séc. XVIII, o edifício do mosteiro bastante degradado por um incêndio e abandono, mas um lugar muito calmo.
No caminho...
"É p'ra amanhã
Bem podias fazer hoje...",
canção e estátua, em jeito provocatório como ele era, de António Variações (1944-1984) que ali nasceu, em Fiscal, Amares
Caldas de Caldelas
e logo o rosto da montanha!
Um dos marcos miliares que marca a via romana de Braga a Astorga e atravessa o Gerês. Interessante ver onde passavam as inúmeras vias romanas desta província romana da Hispânia. Há um itinerário completo escrito no séc. III, o "Itinerário de Antonino".
(ah, como eu adoro estas coisas!)
Numa outra ocasião em que me aproximei, pude ver que o vidro está partido, como se lhe atirassem pedras: não foram os passarinhos, de certeza. Uma tristeza de gente-não-gente...
Era para a prevenção de coisas destas que o serviço comunitário orientado e como castigo, mesmo castigo, serviria.
Recordo-me também dos incêndios. E outras desgraças e maldades que ficam impunes.
A chegada a um nome bonito "Campo do Gerês"!
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