Chegada à povoação de Nordeste, tudo enfeitado para a procissão que iria sair e se chamava "dos Enfermos". Tapetes de flores e colchas nas janelas, tudo limpo às portas, rosas e amores perfeitos.
A Ponte dos Sete Arcos
Deixo para o fim a impressão que me causou - tive-a várias vezes - pensar que tanto a religião como a política, estão
não ao serviço das populações mas de si próprios: todas as câmaras, juntas, igrejas, me pareceram um mundo à parte. Um mundo rico, boas casas, boas instalações e decorações. Um espécie de desarmonia entre eles e a visão da humildade do resto dos habitantes.
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Na volta e já com pouco tempo, uma vista extraordinária das estradas e miradouros tão assom...brantes! Não tirei as fotografias que queria, as pressas do conjunto (velhos são rebanho) e as vezes que nos pediam para tirar fotografias a este e àquele, acabaram por me coibir as escolhas e os olhares.
Paragem pois na Ponta do Sossego e na Ponta da Madrugada. Nomes tão lindos, e a propósito... e tão...comoventes. Eu só sei que desejo mesmo, ainda hoje, encontrar sossego na madrugada!
A volta, já quase sem dia.
Por minha vontade ia à outra ponta da ilha, encontrar o Miradouro do Pôr do Sol, se existe.
(ainda hei-de procurar)
1 comment:
No Nordeste também estive e passei na ponte que mostras, mas nessa altura não havia festa,o ambiente era mais escuro e solitário. E na Ponta do Sossego também me encantei como tu e tenho algumas fotografias com perspectivas diferentes. É tão bonito aquele lugar!
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