Friday 24 January 2020

A outra Lisboa IV

Nos caminhos "das Amoreiras", apontamentos variados.
O "complexo" das Amoreiras, do arquitecto Tomás Taveira, alimentou ódios e mexericos: foi inaugurado em 1985.

Entre o chique e as ruínas




Quantas pessoas e gerações ali deram os seus passos de dança?




No andando por aqui e ali, tinha visto referências a um prédio de habitações e escritórios/serviços, projectado pelo arquitecto Nuno Teotónio Pereira e construído no fim dos anos 50. Trata-se de um conceito moderno de habitações, o Bloco das Águas Livres, com o pensamento na fruição de espaços privados e comunitários, divisões pensadas para a vivência das famílias. Com pequenos apontamentos de escultores e artistas. E bem... lá fui apreciá-lo. Hei-de ter outras fotografias de pormenor mas onde???
Foi inaugurado em 1956, dando origem à construção moderna em Portugal. Está considerado imóvel de interesse público e ainda bem, pode ser que tivesse inspirado outros construtores de casas. Trata-se de um edifício "desenhado" segundo a escola de Le Corbusier "sonho de habitação para o homem moderno", não sei se foi assim escrito se fiquei apenas com essa ideia do que li.
Por coincidência, tive a sorte de ver a descrição de um andar, por dentro, anunciado na net: é realmente sedutor, a divisão dos espaços, a localização Nascente/Poente, a luz natural, a paisagem...

Já depois de fazer estes apontamentos, encontrei algures alguns pormenores que se evidenciam nas paredes do prédio. Num repente, é como se sentisse passos já dados há muito tempo (olhos perdidos atrás de) ou "visse" gente conhecida...




 Volto aos pormenores de rua...

com mais um painel de azulejos e um batente.



1 comment:

M. said...

Continuo a acompanhar-te com prazer e interesse. A tua cabeça não pára... :-))