Thursday, 19 November 2020

Lisboa - Recantos I

Alfama em árabe era dita Al-hamma, fonte de águas boas e quentes. Muito remotamente, estão vestígios de outros povos antigos e a passagem dos Fenícios nas suas navegações comerciais pelos portos confortáveis. Muito depois, Romanos, Mouros e depois os Portugueses, ali construíram, uns sobre os restos destruídos ou recuperados de outros. É fascinante ir vendo, ir andando. Como ler-a-ver com olhos.



Quando as árvores e trepadeiras se derramam pelos muros...

Um, e mais haverá agora, hotel de charme mourisco do mesmo lado do Chapitô e portanto com a mesma vista soberba

E aqui estão os azulejos replicando os milagres do santo

De alguma maneira ao olhar, lembro as mulheres árabes escondidas por trás das janelas das casas...

E chegando ao Castelo de S. Jorge, com todas as suas velhas portas e mordomias, o altaneiro forte defensivo de uma Olissipo romana já conhecida muitos séculos antes de Cristo.



Um Santo Jorge guerreiro

Das vielas mouras e medievais
Dessa vez não se visitou o castelo propriamente dito, antes sorvendo a atmosfera do lugar

Parece impossível observar agora o à vontade de palmilhar e passear - tão boa liberdade era - desses tempos!



Aproveitando a tarde que também à volta há muito que ver!


 

1 comment:

M. said...

Engraçado que tenho um texto escrito no (Fotoescrita) para aquela casa azulada com a varanda grande.