Thursday 3 December 2020

Lisboa XII - Mafra/Ericeira

Éramos uma dúzia?, já fomos dezenas, ficamos uns quantos. Ainda, pela atenção, o conhecimento e, alguns, a amizade que vamos conservando, uns dos outros.

Organizaram um encontro, de beira-mar falado. Reuniram-se algumas em Lisboa, num autocarro em direcção a Mafra e seguimos para a Ericeira. O 2º aniversário do Palavra Puxa Palavra foi aberto e bonito. Fomo-nos conhecendo, ao vivo e a cores, muitas.

Manhã cedo, saindo do ninho de Campo de Ourique

Na camioneta de carreira, além das conversas e risos, as minhas observações de caminho


Chegando a Mafra
Pelas ruas da Ericeira




Os azuis impossíveis, das casas, da beira-mar e do mar, ele mesmo. Um dos meus hotéis de referência, quantas vezes "imaginei" poder lá ficar...

...antes de se chamar "de luxe"...

Percorremos, falando, trocando vidas miúdas, a muralha que levanta a vila e a debruça para a vastidão do horizonte

A piada que teve - estas coisas de brincar dos adultos - quando as sardinhas assadas de um de nós foram parar... ao chão!

E com trocas de muitas conversas se chegou ao Bolo de Anos: lindo de arte e bom de sabor. 

As rosas? ai, isso sou eu que me dá para estas coisas, uma para cada um, um petit rien. Imagino sempre que o que gosto de dar, fazer, agrada a outros. A maior parte das vezes, apenas a minoria se apercebe de um gesto que é pensado e desenhado. Tal como estas rosas que eram da cor do dia.



E por onde andará esta gente? A Cerejinha, a Nannarela e a filha, o Viajante, a ... Se lembro as caras e atitudes, vão-se perdendo os nomes: os "Esquecidos da Ericeira" tal como os doces da montra!

Em Mafra, perto da casa de uma amiga PPP, um largo com pelourinho e a antiga Cadeia. Gosto de Mafra, aprendi à primeira e depois das várias vezes que lá se foi
Algures, junto à casa de M.?

 E a chegada à varanda imensa, onde até o passar dos aviões é bonito!


2 comments:

M. said...

Ah! Que surpresa! Uma ideia bonita. Inevitável que só tivéssemos ficado alguns a saber uns dos outros, é difícil o conhecimento alargado. Cada um segue o seu caminho.

M. said...

E acrescento: nem tudo tem pernas para andar. E o passado é o passado e construiu o seu futuro, com passagem pelo presente. Mas claro que é por vezes pena perdermos o rasto uns dos outros mas também penso que o mundo é apenas uma estação de comboios onde só encontramos quem tem itinerários semelhantes ou uma questão de coincidência de horários.