Ida a Castelo Branco. Para nós, posicionados rente ao mar, é nos confins do mundo... Já lá tínhamos estado, visitado vários lugares e o museu municipal, mas desta vez foi-se apenas de passeio e comemoração do dia 30 de Setembro.
A cidade é antiga, asseguram os achados arqueológicos do Paleolítico e de um castro pré-romano. Os Templários ali se instalaram no séc. XIII, erigindo o castelo. Segundo vi e soube, encontram-se casas com muitas portas quinhentistas, algumas de traços manuelinos. Aqui está uma que achei preciosa.
A minha ideia recente é ter lido que se instalaram ali várias empresas de "serviços call-center", ligadas ao anonimato e precaridade o que, na minha óptica de trabalho, não me agrada por ali além. O mesmo se passa na Guarda ou eventualmente na Covilhã. Empresas, algumas com nome mas sem rosto, que nos "dão música" de gravador quando são contactadas pelos telefones mas, pelos vistos, é um manancial de empregos em zonas esquecidas: vai tudo por um fio, direccionado por uma antena e é trabalho (???). Companhias estrangeiras, de investimentos mínimos e até subsidiadas. Mas são (as minhas) divagações antigas.
Algumas visões nos meandros da cidade. A chamada Casa do Arco do Bispo, o sinal para o Museu Cargaleiro que não se foi ver
E lá está a cruz Templária
"... abastecimento em quantidade, qualidade e preço justo dos bens comercializados..." o que é que eu não entendo e se perdeu pelo caminho?
Acima, vistas da Sé Concatedral, dedicada a S. Miguel
Ali está ele, o santo a dominar o demónio! Noto sempre estas imagens do santo castigador, a minha educação judaico-cristã a vir à tona.
A visão do Jardim do Paço, ao lado do antigo palácio do bispo, hoje Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Quando há anos se visitou, pude ver as belas colchas bordadas em seda, com motivos da natureza e a "árvore da vida". Ex-libris da cidade, um trabalho muito específico e belo.
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