Sempre que possível e em datas pessoais, aniversários disto e daquilo, tenta-se "estar fora". Ou tentava-se, que os tempos e os modos mudam. Hoje andei a ver o mesmo hotel onde ficamos em 2011 e, em 12 anos, os preços aumentaram umas 5 vezes! Sei que foi um tempo tão diversificado e cheio de Arte e Natureza que certamente terei descrito anteriormente nos meus blogs os lugares e os acontecimentos. Nesta empreitada minha, ignorada e solitária, de recordar sítios e bons momentos passados, apenas para os desfrutar novamente, deixo apenas algumas dessas recordações.
Chovia na viagem
Instalamo-nos e saímos para verificar os lugares que já conhecíamos de passagem. Adoro esta casa, alguém a mandou construir "como um navio" e tive o (des)gosto de a rever mais tarde, parecendo abandonada ou, pelo menos, decrépita, num deserto de gestos e gente.
O Magoito, as suas brumas e rendas, a figura do pescador,
é tudo lindo naquelas rochas e ervas.
Na volta, o clarão do poente
No dia seguinte, Lisboa, os jacarandás de Maio, os reflexos
E passamos em homenagem ao "nosso amigo". Não há palavras, ainda não as temos nem encontramos.
Não se poder falar sobre as perdas é restritivo. É triste. Procurava nomes que (me)traduzissem este sentimento, de um hiato, uma falta, um abismo. Como uma doença que fica e dói, pelos dias e pelas noites. Grande defeito meu, este olhar desencantado que tenho no que se (me)vai.
No comments:
Post a Comment