As termas... são para mim como as adegas e as vinhas: estão sempre localizadas em sítios lindos.
Isto, tanto as do passado como as do presente. Não se perde nada em visitar, encontram-se ligadas a cultos, gestos e hábitos ancestrais. Daí, perto de Vila da Feira, foi-se espreitar as Caldas de S. Jorge.
Consta que a primeira cura se deu em 1787, tendo sido o primeiro incipiente lugar de banhos construído em 1805, dedicado a S. Jorge, guerreiro, protector dos cavaleiros e afins, bem como da peste, lepra e serpentes venenosas. Ali está ele representado em azulejos, na frontaria do edifício.
Interessante ter conhecido o rio Uíma que é de sombras e voltas sonhadoras, dando uma mansidão recatada à paisagem.
Mas "eu" e as minhas espreitadelas nostálgicas aos lugares abandonados...
neste caso, um edifício de arquitectura tão classicamente bonita
Na sala de entrada das termas uma escultura que me pareceu de Cutileiro
Seguiu-se para jantar num lugar que se tinha sabido existir e ser bom, com o pormenor de ser self-service e ter uma esplanada nas traseiras, onde reinava a calma
E onde se verificou que muita gente colunável aí esteve, com a graça de ter deixado mensagem e fotografia: jogadores, políticos, gente das artes.
Pelo caminho do poente, a noite vinha.
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